Ação 1: Avaliação da qualidade biológica e morfológica de rios de aptidão salmonícola

TAREFAS:

  1. Amostrar as comunidades piscícolas e avaliar a condição morfológica em 60 (sessenta) troços fluviais em bacias do norte e centro de Portugal, incluindo troços em bacias com presença de Margaritifera margaritifera e em bacias contíguas dos rios onde ocorre a espécie.
  2. Realizar a amostragem da fauna piscícola com recurso a pesca elétrica, de acordo com a metodologia que consta no protocolo de amostragem estabelecido em Portugal pelo Instituto da Água, no âmbito da implementação da DQA (INAG 2008).
  3. Realizar as amostragens piscícolas até dezembro de 2018, e entre julho e dezembro de 2019;
  4. Capturar no 1º ano do projeto, os stocks de Salmo trutta (N= 100 exemplares) de cada um dos 8 rios alvo onde ocorre a M. margaritifera, em articulação com a Ação 7 e a Ação 8, para criação e manutenção em cativeiro de reprodutores geneticamente puros;
  5. Disponibilizar, de acordo com o programa de amostragens referido no ponto 1, amostras de 20 exemplares de S. trutta em 30 pontos de amostragem distintos, num total de 600 amostras, em articulação com a Ação 7 (recolha de um fragmento da barbatana adiposa).
  6. Identificar todos os exemplares da comunidade piscícola até à espécie, com obtenção de dados biométricos- comprimento total. No caso de exemplares cuja identificação seja duvidosa, proceder à sua conservação em álcool, para posterior identificação em laboratório;
  7. Inspecionar todos os indivíduos no local, para deteção e registo de possíveis deformações, erosão das barbatanas, lesões externas ou tumores (DELT);
  8. Devolver os exemplares de espécies autóctones à água em condições adequadas e eliminar os exemplares de espécies exóticas, de acordo com a legislação portuguesa;
  9. Preencher, em cada local de amostragem, uma Ficha de Campo – informação considerada relevante na caracterização abiótica do meio aquático;
  10. Realizar a caracterização morfológica dos 60 troços fluviais referidos no ponto 1 com base na aplicação do método River Habitat Survey (RHS), estabelecido em Portugal pelo Instituto da Água, no âmbito da DQA (INAG 2008);
  11. Recolher informação histórica disponível nas várias fontes (ex: bases de dados, bibliografia) relativa à extensão, distribuição detalhada e estado de conservação atual das populações nativas de S. trutta;
  12. Identificar e cartografar, nos rios onde ocorre a M. margaritifera, os habitats e microhabitats prioritários para a S. trutta e cartografar, em articulação com a Ação 3, zonas de proteção;
  13. Definir, em articulação com as Ações 3, 4, e 8, medidas de ordenamento e gestão sustentável da pesca nos rios com de M. margaritifera;
  14. Articular com a Ação 4, as missões de monitorização de espécies aquícolas exóticas invasoras.
Ação 2 -Avaliação do estado de conservação da Margaritifera margaritifera em Portugal

TAREFAS:

  1. Realizar amostragens com recurso a mergulho, numa rede de 150 locais de amostragem com metodologias específicas para a espécie;
  2. Executar estas amostragens até dezembro de 2018 e de abril a setembro de 2019 nos 8 rios onde atualmente ocorre: Neiva, Cávado, Paiva, Berça, Terva, Mente, Rabaçal e Tuela;
  3. Determinar a distribuição atual e detalhada das populações de M. margaritifera através da deteção da presença da espécie em todos os locais amostrados;
  4. Caracterizar a estrutura populacional através do registo de dados biométricos dos indivíduos recolhidos de M. margaritifera.
    5.Calcular índices de abundância para obtenção de estimativas fiáveis do tamanho da população.
    6.Efetuar inquéritos cara-a-cara nas povoações próximas dos principais núcleos populacionais nas 8 bacias alvo e ainda em rios onde a espécie ocorreu anteriormente (e.g. rios Ferreira e Sousa).
  5. Fazer o levantamento extensivo de bibliografia especializada de forma a obter todos os registos passados da presença da M. margaritifera.
  6. Integrar e georreferenciar todos os dados de distribuição resultantes dos censos, inquéritos e bibliografia num ambiente de informação geográfica. Esta Ação 3 será realizada, nos rios Beça e Terva, em complementaridade com as Medidas de compensação do impacte sobre as populações de bivalves de água doce- Aproveitamentos Hidroeléctricos de Gouvães, Alto Tâmega e Daivões.
  7. Recolher dados ambientais de Portugal de plataformas de livre acesso com os descritores mais prováveis de distribuição de bivalves.
  8. Integrar e implementar em SIG dados de distribuição, abundância e ambientais obtidos no ponto 8 da ação 3 e dados habitacionais da Ação 2.
  9. Construir modelos de nicho ecológico para a espécie M. margaritifera usando técnicas de modelação da corrente ação.
  10. Identificar e hierarquizar áreas prioritárias para a conservação da M. margaritifera através da implementação dos dados dos pontos anteriores em ferramentas de planeamento sistemático de conservação. Esta ação deverá ser articulada com a ação 4.
  11. Contribuir, em articulação com a Ação 2, para a cartografia de zonas de proteção para a S. trutta;
  12. Contribuir para a definição, em articulação com as Ações 2, 4 e 8, de medidas de ordenamento e gestão sustentável da pesca nos rios com populações de M. margaritifera.
Ação 3 -Análise da vulnerabilidade às alterações climáticas e fatores antrópicos

TAREFAS:

  1. Realizar levantamentos das características dos microhabitats (e.g. profundidade, distância à margem e velocidade da corrente, tendo por base condições no final do verão) preferenciais das populações de M. margaritifera nos 8 rios alvo para avaliar como futuras mudanças climáticas poderão afetar as populações;
  2. Avaliar as características preferenciais de microhabitat das populações de S. trutta, em articulação com a Ação 2, nos 8 rios alvo de forma a avaliar como futuras mudanças climáticas podem afetar estas populações;
  3. Avaliar os impactes das mudanças climáticas nas populações de M. margaritifera — com base em modelos preditivos;
  4. Avaliar os impactes das mudanças climáticas nas populações de S. trutta — com base em modelos preditivos, predizer as condições ambientais futuras dos ecossistemas aquáticos, e projetar a futura distribuição e abundância do hospedeiro S. trutta;
  5. Avaliar os impactes das mudanças climáticas na reprodução de M. margaritifera, mediante estudos de viabilidade de larvas (gloquídios), a realizar em laboratório com condições ambientais específicas;
  6. Avaliar, em articulação com a Ação2, a distribuição, abundância, estrutura de tamanhos das populações de espécies piscícolas exóticas e doutras espécies aquáticas e ribeirinhas, nomeadamente os lagostins invasores Procambarus clarkii e Pacifastacus leniusculus, a ameijoa Asiática Corbicula fluminea e o vison americano Neovison vison em pelo menos 32 (trinta e dois) troços fluviais em bacias do norte e centro de Portugal, nos rios onde ocorre M. margaritifera;
  7. Complementar, em articulação com a Ação 3, a informação referente à presença/ausência de espécies exóticas invasoras nos 8 rios onde ocorre a M. margaritifera;
  8. Efetuar ações de controlo de espécies exóticas invasoras, em particular das populações de lagostins Procambarus clarkii e Pacifastacus leniusculus, nos locais onde forem detetadas nos 8 rios alvo;
  9. Determinar os impactes nas populações de M. margaritifera e S. trutta causados pela perda, degradação e fragmentação do habitat que resultaram da presença de barragens e açudes nos oito rios alvo.
  10. Contribuir para a definição, em articulação com as Ações 2, 3 e 8, de medidas de ordenamento e gestão sustentável da pesca nos rios com populações de M. margaritifera.
Ação 4 – Medidas de requalificação de habitats em rios de Margaritifera margaritífera

TAREFAS:

  1. Realizar trabalhos prévios à elaboração do programa de medidas de requalificação:
    a. Primeira fase – Hierarquizar os cursos/troços de água identificados as ações 2, 3 e 4, e definir em colaboração com essas ações as medidas de intervenção no âmbito da melhoria dos habitats aquáticos e ripários. Realizar a caracterização hidromorfológica dos troços fluviais selecionados, de acordo com a proposta metodológica a definir pelos proponentes, tendo em consideração, entre outros fatores, a alteração dos habitats marginais, os obstáculos identificados, o estado da cortina ripária, bem como a alteração da qualidade da água;
    b. Segunda fase – selecionar os segmentos fluviais com grau de conetividade superior para as espécies piscícolas e, assim, mais favoráveis ao ciclo de vida da M. margaritifera. Serão apresentadas propostas que permitam avaliar o nível de fragmentação das diversas bacias analisadas e ainda avaliar a fragmentação ocasionada pelos obstáculos transversais, especialmente para a espécie hospedeira S. trutta;
  2. Definir um programa de medidas de requalificação para os habitats selecionados, incluindo a eliminação e/ou redução dos fatores de degradação e/ou perturbação que levaram ao prévio desaparecimento ou rarefação da espécie.
  3. Em função dos segmentos selecionados e hierarquizados, desenvolver operações de adensamento e restabelecimento da galeria ripária, numa área de 2,91 ha, privilegiando as espécies autóctones, nomeadamente o amieiro (Alnus glutinosa) no sentido de melhorar a estabilidade das margens, promover o ensombramento nos cursos de água, assim como enriquecer a entrada de energia no sistema. Incluída nesta área podem ser consideradas (de forma complementar e concorrente à melhoria das comunidades piscícolas e bivalves) algumas intervenções de engenharia natural, nomeadamente a estabilização de margens erodidas, locais de desova ou abrigos para fauna piscícola, embora circunscritas a áreas muito específicas, definidas no processo de hierarquização.
Ação 5 -Reprodução ex situ de Margaritifera margaritifera

TAREFAS:

  1. Identificar, em articulação com a Ação 3, as populações de M. margaritifera potencialmente a beneficiar de um programa de reprodução em cativeiro, em particular aquelas cujos reduzidos efetivos populacionais ou evidências de regressão tornem previsível o seu declínio futuro. Em cada população alvo deverão ser identificados núcleos populacionais adequados para a captura de reprodutores;
  2. Garantir as condições logísticas em termos de equipamento e recursos humanos nos postos aquícolas de Boticas e Castrelos para iniciar o programa de reprodução em cativeiro de M. margaritifera. Estas condições deverão incluir todo o equipamento necessário para a manutenção dos adultos reprodutores em sistema aberto, a extração de gloquídios, a infeção dos hospedeiros (Salmo trutta) e sua manutenção durante a fase parasitada no posto aquícola onde se mantenha o stock de trutas do rio correspondente, e ainda a recolha e contagem de bivalves juvenis e sua criação posterior em sistemas abertos e fechados (com alimentação artificial neste último caso). Deverá garantir também a presença de técnicos formados durante todas as etapas do processo;
  3. Executar o programa de reprodução em cativeiro de M. margaritifera de acordo com proposta a apresentar pelo proponente, que garanta: (i) captura de náiades reprodutoras nos rios alvo e mantidos em cativeiro apenas o tempo necessário para a obtenção de gloquídios; (ii) infeção de trutas 0+ (aproximadamente com 5 cm de comprimento) criadas no próprio Posto Aquícola, separando sempre os exemplares por população; (iii) produção de stocks anuais de S. trutta infetadas e de juvenis de M. margaritifera para realização de repovoamentos de troços de rio a selecionar, em articulação com as ações 3, 4 e 8;
  4. Deve ser garantida, na globalidade, a libertação de 100.000 juvenis de M. margaritifera;
  5. Parte dos juvenis libertados nos rios deverão ser mantidos em dispositivos de retenção especiais, de forma a permitir avaliar a sua sobrevivência e crescimento, e consequentemente monitorizar a eficácia desta ação.
Ação 6 – Caracterização genética das populações de Salmo trutta em Portugal

TAREFAS:

  1. Analisar as 600 amostras de populações selvagens de S.trutta provenientes dos 30 pontos de amostragem distribuídos por diferentes cursos de água de aptidão salmonícola referenciados no ponto 5 da ação 2;
  2. Obter e analisar amostras de pelo menos três populações de cativeiro de S. trutta — mínimo de 100 indivíduos — provenientes de viveiros comerciais e/ou stocks domésticos, para rastreio de hibridização, em articulação com a Ação 8;
  3. Efetuar a extração do ADN através de proposta metodológica apresentada pelo proponente. O ADN extraído de cada amostra deverá ser quantificado e armazenado para posterior utilização;
  4. Selecionar diferentes marcadores moleculares de forma a responder aos objetivos apresentados nas tarefas seguintes. Em todos os indivíduos para os quais será isolado ADN total, deverá ser amplificado e sequenciado um fragmento, correspondente à região controlo do ADN mitocondrial mtDNA. A genotipagem individual deverá ser efetuada através da seleção de 16 marcadores microssatélites, previamente desenvolvidos para S. trutta. As metodologias a usar na sequenciação e genotipagem individual;
  5. Identificar os diferentes pools genéticos existentes nas bacias hidrográficas amostradas e definir as unidades populacionais de gestão de S. trutta;
  6. Detetar a eventual introgressão genética e hibridação das populações selvagens com animais domesticados;
  7. Caracterizar de forma detalhada o pool genético das linhagens de truta de rio de cativeiro para reprodução ex-situ e posterior libertação, através da avaliação dos níveis de diversidade e estrutura genética das populações, e do nível de introgressão do pool genético doméstico nos stocks de populações selvagens;
  8. Avaliar a influência do habitat no fluxo genético das populações selvagens de S. trutta, através da seleção de variáveis ambientais chave dos cursos de água de aptidão salmonícola;
  9. Apresentar uma estratégia para conservação, a médio e longo prazo, do pool génico de cada população de reprodutores mantidos em cativeiro com base na definição de Protocolo de conservação do pool génico das populações de reprodutores mantidos em cativeiro;
Ação 7 -Reprodução ex situ de Salmo trutta e monitorização de repovoamentos de rios

TAREFAS:

A) CRIAÇÃO E MANUTENÇÃO DE STOCKS DE REPRODUTORES DE TRUTA-DE-RIO (S. trutta) EM CATIVEIRO

  1. Criar em cativeiro populações diferenciadas de S. trutta, de forma separada, nomeadamente em tanques e nos seguintes Postos Aquícolas: a) Posto Aquícola de Castrelos (ICNF) – stocks dos Rios Tuela, Rabaçal, Mente, Paiva, Cávado e Neiva; b) Posto Aquícola de Boticas (Câmara Municipal de Boticas/ICNF) – stocks dos Rios Beça e Terva;
  2. Capturar no 1º ano do projeto os stocks de S. trutta de cada um dos 8 rios alvo onde ocorre a M. margaritifera, em articulação com a Ação 2;
  3. Domesticar, pelo menos, 100 exemplares de S. trutta, com dimensão preferencial superior a 20 cm, por cada uma das 8 populações descritas;
  4. Criar condições de habitat e alimentação próximas do ambiente selvagem nos tanques de manutenção;
  5. Avaliar regularmente (mensal) a condição física duma fração dos reprodutores e observar a capacidade de adaptação ao cativeiro;
  6. Identificar todos os reprodutores, através do uso e aplicação de marcas individuais após o período inicial de aclimatação ao cativeiro;
  7. Recolher tecido (barbatana adiposa) para análise e caracterização genética de todos os exemplares pertencentes a cada stock reprodutor (a realizar em articulação com a Ação 7) e eliminar todos os exemplares que evidenciem contaminação genética;
  8. Repor os quantitativos em anos subsequentes, caso seja detetada mortalidade ou introgressão genética nos exemplares capturados no meio selvagem, e/ou adequar o sex ratio em função dos resultados obtidos;
  9. Definir protocolos para manutenção dos stocks de reprodutores para além do horizonte do projeto e apresentação de estratégias que garantam a qualidade do pool genético em cativeiro.

B) CRIAÇÃO DA PROGÉNIE (STOCKS DE ALEVINS E JUVENIS DE S. trutta) EM CATIVEIRO

  1. Realizar a reprodução artificial a partir do 1º ano (i.e. sempre e quando os reprodutores selvagens estejam aclimatados e forneçam produtos sexuais) e, no mínimo, nos anos subsequentes do projeto, na época de reprodução da espécie (entre novembro de fevereiro), com recurso a metodologias adequadas;
  2. Alocar uma fração de ovos embrionados para reintrodução em meio selvagem;
  3. Garantir o recrutamento anual em cativeiro, através da criação de stocks de alevins e juvenis geneticamente diferenciados, para cada uma das 8 populações definidas;
  4. Aplicar metodologias de manuseamento e transporte adequadas, a definir pelo proponente, para preparar as gerações de alevins e juvenis criadas em cativeiro, de modo a incrementar o sucesso dos repovoamentos a efetuar em meio selvagem;
  5. Alocar e preparar uma fração de trutas- alevins (0+ < 10 cm) não infetadas com gloquídios de M. margaritifera para, através do repovoamento dos rios/troços identificados nas Ações 2, 3 e 4;
  6. Alocar e preparar uma fração de trutas- alevins (0+ < 10 cm) de cada uma das 8 populações alvo, para serem infetadas por gloquídios de M. margaritifera no período de reprodução do bivalve com o intuito de:
    a. Garantir a produção de juvenis de M. margaritifera em cativeiro (Ação 6), mediante a manutenção dos stocks de truta infestados durante a tempo necessário para a metamorfose dos gloquídios e subsequente transformação em juvenis (aproximadamente 6 meses, dependendo das condições ambientais);
    b. Garantir um stock de trutas infetadas com subsequente e imediata libertação

C) LIBERTAÇÃO E MONITORIZAÇÃO DOS STOCKS DE ALEVINS E JUVENIS S. trutta CRIADOS EM CATIVEIRO

  1. Proceder à marcação duma fração de peixes infetados em cativeiro com gloquídios de M. margaritifera, com recurso a marcas, de acordo com proposta do proponente;
  2. Libertar os exemplares marcados em condições ambientais adequadas, preferencialmente no final do verão;
  3. Monitorizar pelo menos 3 troços em cada rio repovoado, um mês e seis meses após a libertação das populações de trutas criadas em cativeiro, para avaliar a taxa de sobrevivência e potencial sucesso nos repovoamentos efetuados, bem como o potencial incremento das populações das espécies-alvo, mediante o recurso a metodologias e técnicas complementares;
  4. Monitorizar a eficácia em cada ano do projeto, preferencialmente no final do verão/início do outono;
  5. Georreferenciar todos os locais repovoados com peixes e/ou posteriormente monitorizados, que farão parte de uma base de dados partilhada com outras ações do projeto;
  6. Contribuir para a definição de planos de ordenamento piscícola nos rios alvo, incluindo planos de gestão e monitorização orientados para as populações de S. trutta, em estreita articulação com as Ações 2, 3 e 4.
Ação 8 -Implementação de obras de melhoria de infraestruturas

A presente ação permitir a melhoria e adaptação do Posto aquícola de Castrelos (Bragança), propriedade do ICNF com o intuito de permitir o desenvolvimento das Ações 6 e 8 orientadas para a reprodução ex situ de M. margaritifera e das populações indígenas de S. trutta.

Definir protocolos para manutenção dos stocks de reprodutores para além do horizonte do projeto e apresentação de estratégias que garantam a qualidade do pool genético em cativeiro.

Ação 9 -Plano de comunicação, divulgação e sensibilização ambientalde melhoria de infraestruturas

A operação proposta, para garantir uma sustentabilidade futura, necessita de garantir um conjunto de medidas proactivas de divulgação e sensibilização ambiental. Dessa forma, a ação será responsável pela elaboração de um vasto conjunto de materiais de divulgação e disseminação, a realização de ações de sensibilização ambiental dirigida a distintos setores e a realização de um conjunto de ações de divulgação e de apresentação de resultados, através de um plano de comunicação detalhado, que incluí:

• A produção dos conteúdos do Plano de Comunicação;

• A realização de ações de Sensibilização Ambiental; e

• A realização de Ações de Divulgação.

A ação está direcionada para a produção de diferentes conteúdos, para além da implementação de um website científico dedicado à M. margaritifera. A ação contempla ainda a realização de um conjunto de ações de sensibilização ambiental no terreno, organizada em quatro grandes grupos-alvo: populações locais,  comunidades científicas e académicas, populações jovens em idade escolar e público em geral. Por fim está também prevista a divulgação das diferentes fases do projeto, através dos meios de comunicação existentes ao alcance da Quercus (Minuto Verde, Facebook, Twitter, Instagram e Vimeo, Jornal da Quercus, QuercusAmbiente) e ainda Press Releases, aproveitando o canal direto que a QUERCUS tem com a Comunicação Social.