No âmbito do projeto “Recuperação e Proteção da Margaritifera margaritifera” coordenado pela Quercus, e cofinanciado pelo POSEUR (Programa Operacional Sustentabilidade e Eficiência no Uso dos Recursos) e pelo Fundo Ambiental, foi realizado o repovoamento do rio Cávado, em Montalegre, com esta espécie de mexilhão (M. margaritifera) que é fulcral para filtrar/purificar a água, conferindo-lhe um nível de oxigenação superior.

Esta atividade foi realizada através da colocação de cerca de 400 trutas fário infetadas com o também denominado mexilhão-de-rio nas duas zonas de proteção de pesca lúdica do rio Cávado, cuja gestão pertence à Câmara de Montalegre.
A Quercus destaca que: “Esta espécie habita principalmente rios de montanha, de águas frias, e atinge uma longevidade significativa. Possui um ciclo de vida complexo, com uma fase larvar parasítica e uma relação estritamente dependente da presença de peixes nativos hospedeiros da família Salmonidae”.
O investimento do projeto é repartido pela componente técnico-científica, pela requalificação de infraestruturas (Posto aquícola de Castrelos – Bragança) e pela comunicação e disseminação do mesmo.

A componente técnico-cientíca está assegurada pelo Consórcio MCG Margaritifera, composto pelo Instituto Politécnico de Bragança, Faculdade de Ciências – Universidade de Lisboa, ICETA/ CIBIO-InBio – Universidade do Porto, Universidade do Minho, Freshwater Lda, BIOTA Lda e Universidade de Aveiro. Coordenado pela Quercus, e cofinanciado pelo POSEUR (Programa Operacional Sustentabilidade e Eficiência no Uso dos Recursos) e pelo Fundo Ambiental, o projeto “Recuperação e Proteção da M. margaritifera”, que se iniciou em julho de 2018, “encontra-se neste momento no pico do seu desenvolvimento”.

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