O projeto da Quercus tem como “objetivo final inverter o processo de declínio continuado e acentuado das suas populações e proteger e/ou recuperar os núcleos históricos” do mexilhão de rio e em particular a espécie Margaritifera margaritifera que consta na lista das que têm sofrido maior risco de extinção a nível europeu.

A Organização Não Governamental de Ambiente (ONGA) Quercus apresentou o projeto de recuperação e proteção da M. margaritifera.
Este tem como objetivo proteger e restabelecer a presença de mexilhão de rio em território nacional de modo a combater a sua extinção.
A Quercus avança que o projeto tem como “objetivo final inverter o processo de declínio continuado e acentuado das suas populações e proteger e/ou recuperar os núcleos históricos desta espécie, constituindo-se ainda como o plano de referência orientador para os vários intervenientes no processo, nomeadamente a administração central”.
No decorrer do projeto prevê-se a realização de uma “avaliação da qualidade biológica e morfológica de rios de aptidão salmonícola, a avaliação da extensão, distribuição detalhada e estado de conservação atual das populações em Portugal”.
Estão programadas variadíssimas acções de sensibilização junto da população, com produção de material diverso de divulgação. Como parte integrante do projeto também é feita a análise da vulnerabilidade dos rios de aptidão salmonícola às alterações climáticas e outros fatores de regressão das populações, medidas de requalificação dos habitats para promoção deste bivalve;

A reprodução do mexilhão-de-rio e da truta em Portugal e o desenvolvimento de novas metodologias de criação em cativeiro e monitorização de repovoamentos.
Este projeto é coordenado pela Quercus, e conanciado pelo POSEUR (Programa Operacional Sustentabilidade e Eciência no Uso dos Recursos) e pelo Fundo Ambiental, o investimento do projeto é repartido pela componente técnico-cientíca, pela requalicação de infraestruturas (Posto aquícola de Castrelos – Bragança) e pela comunicação e disseminação do mesmo.
A componente técnico-cientíca está assegurada pelo Consórcio MCG Margaritifera, composto pelo Instituto Politécnico de Bragança, Faculdade de Ciências – Universidade de Lisboa, ICETA/ CIBIO-InBio – Universidade do Porto, Universidade do Minho, Freshwater Lda, BIOTA Lda e Universidade de Aveiro.

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