A Quercus ANCN é a beneficiária de um projeto POSEUR para a proteção e valorização da Margaritifera margaritifera. Uma espécie ameaçada criticamente a nível nacional e europeu, mas que conta com umas funções ecológicas essenciais para manter a biodiversidade e os ecossistemas dos rios portugueses.

M. margaritifera é um dos projetos que acolhe a Quercus e que está sob o financiamento da POSEUR. Neste caso, realizado nos rios do Parque Natural de Montesinho, o que se pretende é preservar e proteger a presença da M. margaritifera, uma espécie em perigo e que conta com importantes funções ecológicas para os rios dessa zona norte de Portugal.
Como apontou a Paula Nunes da Silva, da Quercus, no programa “Planeta Verde” do Porto Canal: “este é um projeto que consiste na recuperação e valorização dos habitats ribeirinhos”, Coordenado pela Quercus, e cofinanciado pelo POSEUR (Programa Operacional Sustentabilidade e Eficiência no Uso dos Recursos) e pelo Fundo Ambiental, o investimento do projeto é repartido pela componente técnico-científica, pela requalificação de infraestruturas (Posto aquícola de Castrelos – Bragança) e pela comunicação e disseminação do mesmo.
Sob os rios do norte do país, já se está a fazer um grande trabalho com este vivaldo de água doce, graças à componente técnico-científica, que está assegurada pelo Consórcio MCG Margaritifera, composto pelo Instituto Politécnico de Bragança, Faculdade de Ciências – Universidade de Lisboa, ICETA/ CIBIO-InBio – Universidade do Porto, Universidade do Minho, Freshwater Lda, BIOTA Lda e Universidade de Aveiro.
“Este ser consegue filtrar a nossa água e pode viver mais de 50 anos” destacava a Paula Nunes. É por isso que o projeto é de grande importância para preservar a biodiversidade dos apenas oito rios da base hidrográfica do Douro, nos que se pode encontrar este mexilhão de água doce, e onde a Quercus já está a fazer tudo o possível pela proteção e valorização desta espécie.

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