O Dia Mundial da Conservação da Natureza celebra-se a 28 de julho e tem como objetivo consciencializar os indivíduos para as ameaças que a mãe natureza enfrenta atualmente. A Quercus não quis deixar passar esta data sem lançar um apelo à necessidade urgente de conservação do mexilhão-de-rio.
O dia internacional da conservação da natureza foi criado pela Assembleia Geral da ONU e em Portugal a data foi instituída pela resolução nº 73/98 neste mesmo dia para celebrar o aniversário da fundação da LPN (Liga para a Proteção da Natureza).
Deste modo, todos os anos no dia 28 de julho várias entidades em Portugal e no mundo celebram a natureza.
A Quercus sublinha que o Dia Mundial da Conservação da Natureza deve ser um momento para refletir sobre o estado do nosso meio ambiente e preparar novas soluções que se adequem aos problemas reais, pois só deste modo é possível alcançar um modelo de desenvolvimento sustentável.
Os valores da ONGA portuguesa Quercus giram em torno da conservação da natureza e dos recursos naturais, bem como da defesa do ambiente em geral. O âmbito de ação desta Associação abrange diversas áreas temáticas da atualidade ambiental, nomeadamente a energia, a água, os resíduos, as alterações climáticas, as florestas, o consumo sustentável e a responsabilidade ambiental. A sua atuação na esfera pública é suportada pelo trabalho desenvolvido através de inúmeros projetos. Um desses projetos coordenados pela Quercus e intitulado “Recuperação e Proteção da Margaritifera margaritifera” visa a preservação do chamado mexilhão-de-rio que é parte integrante das paisagens de água doce de Portugal.
Atualmente esta espécie de mexilhão, de seu nome científico “ M. margaritifera ”, encontra-se em vias de extinção, o que coloca em risco a biodiversidade dos nossos rios e a qualidade da sua água. O projeto é cofinanciado pelo POSEUR (Programa Operacional Sustentabilidade e Eficiência no Uso dos Recursos) e pelo Fundo Ambiental, o investimento do projeto é repartido pela componente técnico-científica, pela requalificação de infraestruturas (Posto aquícola de Castrelos – Bragança) e pela comunicação e disseminação do mesmo. A componente técnico-científica está assegurada pelo Consórcio MCG Margaritifera, composto pelo Instituto Politécnico de Bragança, Faculdade de Ciências – Universidade de Lisboa, ICETA/ CIBIO-InBio – Universidade do Porto, Universidade do Minho, Freshwater Lda, BIOTA Lda e Universidade de Aveiro.