A tem destacado os benefícios que a Margaritifera margaritifera está a demonstrar nos rios e como este projeto tem ajudado na preservação da biodiversidade. O mesmo também alerta para os riscos que ameaçam esta espécie nos últimos anos.

O projeto da Quercus para a recuperação e proteção da M. margaritifera, financiado pela POSEUR e o Fundo Ambiental, está a ajudar a preservar a população desta espécie em oito rios do país.
Este projeto “tem como objetivo final inverter o processo de declínio continuado e acentuado das suas populações e proteger e/ou recuperar os núcleos históricos desta espécie”, apontava Paula Silva. No último século, estes moluscos desapareceram de 90% do seu habitat natural e as causas desta redução estão relacionadas com a “alteração, perda e degradação do habitat, poluição, introdução de espécies exóticas e diminuição dos peixes nativos hospedeiros”.
Para o presidente da Quercus os dados são alarmantes e alerta a população para participar nas campanhas de sensibilização do projeto, com o objetivo de chegar até aos diversos membros das comunidades locais e de poder local.
A presença deste mexilhão de água doce nos rios, indica a elevada riqueza ecológica destas águas, isto deve-se ao facto de que este bivalve “desempenha funções vitais para o ecossistema, como a filtração, e purificação da água ou a reciclagem de nutrientes”.
O presidente remata com uma mensagem importante no sentido da preservação “dos nossos rios”. A Quercus atua como coordenadora deste projeto e sublinha que a preservação da biodiversidade dos rios diz respeito a cada um de nós, pois todos usufruímos da fauna e flora.

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