A Associação Quercus realizou uma visita ao Parque Natural de Montesinho onde tem estado a desenvolver o seu projeto de “Recuperação e Proteção da Margaritifera margaritifera”. Esta área protegida situa-se no nordeste transmontano e é uma das melhores maravilhas turísticas que o nosso país oferece.
A presidência da Quercus esteve no Parque Natural de Montesinho com a equipa de trabalho do projeto de “Recuperação e Proteção da M. margaritifera” e com os respectivos parceiros que incluíam a Câmara Municipal de Bragança. Foi realizada uma reunião de equipa em que se divulgaram os resultados obtidos até ao momento, bem como as ações que ainda se prevêem realizar no parque.
A dimensão deste parque é de cerca de 75 mil hectares e foi em 1979 que foi reconhecido como Parque Natural. O seu relevo é heterogéneo, com planaltos ondulados cortados por profundos vales encaixados, bem como algumas serras, das quais as duas mais importantes são a Serra de Montesinho, a norte de Bragança, e a Serra da Coroa, a norte de Vinhais. A Quercus sublinha que a preservação da biodiversidade deste Parque é extremamente importante não só para o meio ambiente como para a manutenção da qualidade de vida dos seus 9 mil habitantes espalhados por 92 aldeias. A componente técnico-científica deste projeto está assegurada pelo Consórcio MCG Margaritifera, composto pelo Instituto Politécnico de Bragança, Faculdade de Ciências – Universidade de Lisboa, ICETA/ CIBIO-InBio – Universidade do Porto, Universidade do Minho, Freshwater Lda, BIOTA Lda e Universidade de Aveiro.
O projeto é coordenado pela Quercus, e cofinanciado pelo POSEUR (Programa Operacional Sustentabilidade e Eficiência no Uso dos Recursos) e pelo Fundo Ambiental, o investimento do projeto é repartido pela componente técnico-científica, pela requalificação de infraestruturas (Posto aquícola de Castrelos – Bragança) e pela comunicação e disseminação do mesmo.